Preciso do meu celular!
Uma análise da nomofobia na ótica dos futuros profissionais de direito
DOI:
https://doi.org/10.31994/rvs.v16i2.1038Palavras-chave:
nomofobia, direito, estudantesResumo
O artigo aborda a dependência nos dispositivos móveis, focando especialmente no público estudante de graduação, do curso de direito, que comumente considera o celular como uma extensão de si. Discute a nomofobia sob uma ótica sociológica. Relaciona com o conceito de panoptismo de Foucault, abordando a vigilância e o autocontrole. Nele, a dependência do smartphone é apresentada como um fenômeno, que proporciona um mundo virtual de conexões. A pesquisa foi realizada com 76 estudantes do curso de Direito e revelou que a maioria utiliza o celular entre 4 e 6 horas diárias. Como resultado, vê-se que a nomofobia pode não apenas afetar a vida social, mas também agravar a saúde mental do indivíduo, como a ansiedade e a depressão. O excerto enfatiza a importância de ensinar jovens a se relacionarem com a tecnologia de maneira saudável, reconhecendo que, ao usar de modo responsável, a tecnologia será uma ferramenta valiosa.
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